Quarta-feira, 24 de abril de 2024

Sete em cada dez escolas privadas conseguirão receber todos os alunos presencialmente no Rio Grande do Sul

Com a obrigatoriedade do retorno às aulas presenciais no Estado a partir desta segunda-feira (8), 73,5% das escolas privadas gaúchas conseguirão receber todos os alunos em sala de aula. Em função do distanciamento mínimo de um metro entre os estudantes, 23,9% ainda precisarão fazer rodízio (parte da turma vai à escola em um dia e a outra no outro e os alunos que ficam em casa participam da aula através do ensino remoto). 2,6% das escolas não souberam responder. A necessidade de revezamento ocorrerá, em média, em 30% das turmas. Esta informação tem como base o número de alunos matriculados nas turmas. Se houver alunos que apresentarem atestado médico, a necessidade de rodízio poderá ser menor. Os dados são de uma pesquisa realizada pelo Sinepe/RS (Sindicato do Ensino Privado), de 01 a 04 de novembro, com 113 instituições associadas da Educação Básica (educação infantil, ensinos fundamental e médio e cursos técnicos).

Antes do retorno obrigatório, em agosto, 79,6% das escolas privadas gaúchas conseguiam receber todos seus alunos de forma presencial, mesmo com o distanciamento mínimo de um metro entre os alunos. Em 20,4% era necessário fazer rodízio. A necessidade de revezamento ocorria, em média, em 32,7% das turmas. Ainda nesse levantamento, o Sindicato identificou que 72,1% dos estudantes que permaneciam no ensino remoto eram por opção dos pais, outros 17,7% por comorbidade, 6,8% não especificaram o motivo e 3,4% não responderam à questão.

O retorno obrigatório às aulas presenciais está previsto no Decreto nº 56.171, publicado pelo Governo do Estado em 29/10 e vale para todas as escolas de Educação Básica (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e cursos técnicos) nas redes públicas e privadas gaúchas. A normativa assegura a permanência em casa de alunos que, por razões médicas comprovadas mediante a apresentação de atestado, não possam retornar integral ou parcialmente ao regime presencial. Os protocolos sanitários vigentes presentes na portaria conjunta SES/SEDUC 02/2021 seguem valendo, como distanciamento mínimo de 1 metro entre os estudantes, uso de máscara obrigatório, medidas de higienização e ambientes ventilados.

Para o presidente do Sinepe/RS, Bruno Eizerik, a expectativa para esse retorno é positiva. “A volta às aulas presenciais tem relevância não só na questão pedagógica, mas também socioemocional, o convívio no ambiente escolar é fundamental para nossas crianças e jovens. Apesar de estarmos próximos do final do ano letivo, todo dia de aula importa, e felizmente agora os estudantes estarão na sala de aula”, diz.

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