Quarta-feira, 02 de julho de 2025

Transformação de Paolla Oliveira em onça arranca suspiros da internet

No primeiro dia de desfiles do Grupo Especial neste domingo (11), todos os olhos da Marquês de Sapucaí estavam voltados para a Rainha da Grande Rio, Paolla Oliveira, que, além do samba no pé e presença magnética na avenida, vestiu um figurino de onça, com uma cabeça mecânica que cobria seu rosto e acendia os olhos de led em alguns momentos do samba.

Assinado por Bruno Oliveira e Mariana Sued, o figurino utilizava dois motores para fazer com que a cabeça de onça cobrisse o rosto da atriz, com um controle acionado por ela própria. “Eu mesma apertava. Você acha que a onça vai dar o controle para alguém?”, brincou Paolla em entrevista após o desfile. A atriz precisou fazer cinco provas da peça, até encontrar o tamanho e peso ideal para não comprometer o samba, o sistema e a surpresa.

“A cabeça tem dois motores e um servo motor que é acionado pela Paolla. A gente tem um profissional de tecnologia que vem desenvolvendo esse processo junto com a gente desde setembro. Foram feitos vários testes, criamos um protótipo antes da execução da cabeça em si e ela teve uma cabeça só para ensaio”, contou Bruno Oliveira.

O figurinista comentou que Paolla trocou muito com a equipe e foi decisiva na criação da roupa.

“Ela consegue mostrar muito o que pensa sobre uma roupa, no desenvolvimento foi um figurino realmente pensado por todos nós. Em todas as provas a gente ia percebendo situações e tentando chegar num denominador comum, entre a parte artística é a parte técnica. Porque é ela quem vai estar ali, sambando com a roupa”, observa Oliveira.

Cristais e capim cana-brava

O figurinista explica que a roupa foi toda trabalhada com aplicação de cristais e costeiro feito com capim cana-brava:

“A parte de cima é uma escultura, toda feita em emborrachado para não pesar demais e para suportar o tempo de utilização. A cabeça deve pesar em torno de uns três quilos, e tem um encaixe que foi muito estudado na cabeça da Paolla, desde o início do rosto, para ficar bem preso. É como se fosse um capacete na cabeça dela”.

A roupa representava o enredo da escola “Transformação: nosso destino é ser onça”, criado pelos carnavalescos Leonardo Bora e Gabriel Haddad, inspirado no livro “Meu destino é ser onça”, de Alberto Mussa. A tricolor de Duque de Caixias foi a quarta escola a entrar na avenida, já na madrugada de segunda-feira (12).

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