Sábado, 14 de dezembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 8 de abril de 2024
Reconhecida em mais de 70 rankings nacionais e internacionais, a UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) obteve mais uma conquista histórica com a divulgação do IGC (Índice Geral de Cursos Avaliados ) pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira).
O índice faz parte dos Indicadores de Qualidade da Educação Superior de 2022 e corresponde à média das notas dos cursos de graduação, segundo o CPC (Conceito Preliminar de Curso), e dos conceitos CAPES dos cursos de pós-graduação stricto sensu, ponderadas pelo número de matrículas de cada curso. A UFRGS se manteve no nível 5, o máximo do IGC.
A UFRGS registrou crescimento pelo quarto ano consecutivo no IGC, chegando a 4,4010 em 2022. O número era de 4,297 em 2018, 4,3005 em 2019 e 4,349 em 2021. Em 2020, com a pandemia e o adiamento do Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes), não houve apuração.
O crescimento de 1,2% no IGC contínuo de 2021 para 2022 foi o maior já registrado pela UFRGS desde a aplicação da nova fórmula de cálculo do índice pelo Inep.
O resultado coloca a UFRGS como a terceira melhor universidade brasileira e a segunda entre as instituições federais. A primeira colocada é a Universidade Estadual de Campinas, com IGC de 4,5865, seguida pela Universidade Federal de Minas Gerais, com IGC de 4,4167, apenas 0,015 a mais que a federal gaúcha, que tem práticas e procedimentos similares.
De acordo com a secretária de Avaliação Institucional, professora Soraya Tanure, “o ‘salto’ da UFRGS no IGC é mérito de um trabalho coletivo da comunidade acadêmica, tanto no âmbito da graduação, quanto na pós-graduação. Nosso melhor desempenho foi registrado nos cursos de mestrado. Ainda podemos avançar em relação às notas obtidas pelos estudantes de graduação no Enade e também no questionário preenchido por estes estudantes para a realização do exame. Porém nosso maior desafio é permanecer evoluindo, ano após ano”. Soraya acrescenta que a Universidade utiliza o índice como parâmetro de diagnóstico interno e, para 2025 e 2026, espera maiores evoluções.
O reitor da UFRGS, professor Carlos André Bulhões Mendes, avalia que o resultado é muito significativo. “No período de análise, estávamos no final da pandemia e com grandes restrições orçamentárias. Assim, além do desempenho acadêmico, é também resultado do trabalho administrativo, compartilhando entre toda a comunidade acadêmica. Um esforço que permite que sejamos hoje uma das melhores universidades públicas federais do Brasil e da América do Sul”, celebra.