Sexta-feira, 26 de abril de 2024

A inflação para o consumidor aumentou em Porto Alegre e em outras três capitais pesquisadas na terceira semana de janeiro

A inflação medida pelo IPC-S (índice de Preços ao Consumidor – Semanal) aumentou em quatro das sete capitais pesquisadas, entre elas Porto Alegre, na terceira semana de janeiro, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (24) pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

Na Capital gaúcha, o índice registrou variação de 0,34% no período. O resultado foi 0,04 ponto percentual superior ao verificado na segunda semana de janeiro. Nesta edição, seis das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram aceleração em suas taxas de variação, entre as quais se destacam os grupos Vestuário e Educação e Leitura e Recreação, cujas taxas passaram de -0,15% para 0,35% e de 0,48% para 0,78%, respectivamente.

Além de Porto Alegre, o IPC-S avançou em Belo Horizonte (de 0,70% para 0,71%), Recife (de 0,29% para 0,45%) e São Paulo (de 0,55% para 0,73%). A inflação para o consumidor caiu no Rio de Janeiro (de 0,71% para 0,70%), em Salvador (de 0,61% para 0,51%) e em Brasília (de 0,40% para 0,38%).

Previsão

Os economistas do mercado financeiro reduziram a expectativa de inflação para este ano no País e também baixaram a previsão de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em 2019. As previsões constam no Boletim Focus, divulgado na segunda-feira (21) pelo BC (Banco Central). O levantamento foi feito com mais de cem instituições financeiras.

Para este ano, os economistas das instituições financeiras diminuíram a expectativa de inflação de 4,02% para 4,01%. A meta central de inflação para 2019 é de 4,25%, e o intervalo de tolerância varia de 2,75% a 5,75%. A meta de inflação do País é fixada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). Para alcançá-la, o BC (Banco Central) eleva ou reduz a Selic (taxa básica de juros da economia brasileira).

Para 2020, o mercado financeiro manteve em 4% a sua estimativa de inflação – em linha com a meta central, que também é de 4% para o próximo ano. No ano que vem, a meta terá sido oficialmente cumprida se a inflação oscilar entre 2,5% e 5,5%.

Para o crescimento do PIB deste ano, a previsão do mercado financeiro recuou de 2,57% para 2,53%. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no País e serve para medir a evolução da economia.

Para o ano que vem, entretanto, a expectativa do mercado financeiro para a expansão da economia subiu de 2,50% para 2,60%. Os economistas dos bancos também não alteraram a previsão de expansão da economia para 2021 e para 2022, que continuou em 2,5%.

O mercado manteve em 7% ao ano a previsão para a Selic no fim de 2019. Atualmente, os juros básicos da economia estão em 6,50% ao ano, na mínima histórica. Para o fim de 2020, a previsão continuou em 8% ao ano. Com isso, os analistas seguem prevendo alta dos juros no decorrer deste ano e também de 2020.

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