A polícia prendeu um empresário por venda ilegal de medicamentos no Vale do Sinos. Cem mil reais em dinheiro foram apreendidos

Após denúncia, agentes da Delegacia do Consumidor realizaram, na manhã desta sexta-feira (05), uma operação para combater a venda clandestina de medicamentos em São Leopoldo, no Vale do Sinos. Diversas caixas de medicamentos sem procedência e R$ 100 mil em dinheiro foram apreendidos em uma residência e antiga sede de uma empresa distribuidora.

Após a conferência do material, sem as devidas notas fiscais, a distribuidora foi interditada pela Vigilância Sanitária do município. O proprietário da empresa foi preso. De acordo com o delegado Rafael Liedtke, o indivíduo, de 40 anos, tem antecedentes policiais por crime hediondo contra a saúde pública e posse de entorpecentes. Ele seria o responsável pelo depósito e pela comercialização clandestina dos medicamentos.

“Conforme o que se pode apurar no decorrer das investigações, que iniciaram no mês de setembro, o homem se utilizaria da sua residência e de um escritório, situados no bairro Morro do Espelho, em São Leopoldo, para o depósito e comercialização irregular de diversos medicamentos, de procedência ignorada, portanto impróprios ao consumo humano, ocasionando sérios riscos à saúde dos consumidores”, disse o delegado.

Policiais civis, fiscais da Vigilância Sanitária e membros do Conselho Regional de Farmácia cumpriram as ordens judiciais de busca e apreensão no bairro Morro do Espelho.

Anabolizantes

Policiais civis da Delegacia do Consumidor realizaram, na manhã de terça-feira (02), uma operação em Novo Hamburgo, no Vale do Sinos. Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão no município. O gerente de uma loja de suplementos alimentares, de 35 anos, foi preso.

De acordo com as investigações, que começaram no mês de julho, dois homens são suspeitos da prática de comércio irregular de suplementos alimentares diversos, sem qualquer indicação de procedência, totalmente impróprios ao consumo humano, além da venda e aplicação clandestina de esteroides anabolizantes, cuja utilização é restrita à prescrição médica, colocando em sérios riscos a saúde dos consumidores gaúchos.

As ordens judiciais expedidas pela 3° Vara Criminal da Comarca de Novo Hamburgo foram cumpridas nas residências do proprietário e do gerente de uma loja de suplementos alimentares, em uma academia de musculação e em outra loja de suplementos.

Durante a operação, os policiais civis apreenderam em uma residência ampolas de esteroides anabolizantes de utilização restrita, em desacordo com a legislação vigente, sem qualquer indicação de procedência. Já no depósito da academia, no interior de uma mochila pertencente a um aluno, os policiais civis recolheram um produto bronco-dilatador de utilização veterinária em cavalos, sem qualquer indicação de procedência.

Além disso, no cumprimento da ordem judicial em uma das lojas de suplemento alimentar, os agentes públicos apreenderam ampolas de esteroides anabolizantes de utilização restrita, sem qualquer indicação de procedência, resultando na interdição do estabelecimento devido à ausência de alvará de funcionamento.

O homem preso durante a operação tem diversos antecedentes policiais por tráfico e associação ao tráfico de drogas, crime hediondo contra saúde pública, ameaça, jogos de azar e crimes contra as relações de consumo.