Sexta-feira, 19 de abril de 2024

O governo gaúcho divulgou o Diagnóstico da Situação da Pessoa Idosa no Rio Grande do Sul

O envelhecimento populacional é um dos principais desafios para a sociedade atual. Garantir que a velhice e o envelhecimento sejam processos orientados e bem assistidos, e que o aumento da expectativa de vida seja acompanhado por ganhos na qualidade de vida, reforça a demanda por políticas públicas e a distribuição dos recursos disponíveis. Para planejar os passos para chegar a este cenário ideal, o governo do Estado divulgou na tarde desta quinta-feira (20) o Diagnóstico da Situação da Pessoa Idosa no Rio Grande do Sul, em ato no Palácio Piratini.

O documento comprova o crescimento das pessoas acima dos 60 anos, com destaque para mulheres. O número de brasileiros com mais de 60 anos superou os 30 milhões em 2017, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) do IBGE, e a tendência é que o envelhecimento da população acelere de forma que, em 2031, o número de idosos supere o de crianças e adolescentes de 0 a 14 anos no Brasil.

“No Rio Grande do Sul, conforme o Diagnóstico da População Idosa que estamos entregando hoje, no período de 2001 a 2015, houve aumento de 59% na população acima dos 60 anos, muito acima da média geral, que ficou em 8,5%. Hoje, essa faixa equivale a quase 16% da população gaúcha, o maior percentual entre todos os estados”, enfatizou a secretária de Desenvolvimento Social, Trabalho, Justiça e Direitos Humanos (SDSTJDH), Maria Helena Sartori.

De acordo com Maria Helena, o diagnóstico serviu de base para a definição das metas do Plano Decenal dos Direitos Humanos de Pessoas Idosas, que está em consulta pública. O documento apresenta diferentes dimensões da vida dos idosos e fornece informações para as ações e metas do Plano Decenal, no sentido de fortalecer e expandir as atividades destinadas à defesa e à promoção dos direitos dessa população.

“Hoje entregamos aqui um importante documento para as gaúchas e os gaúchos. Esse diagnóstico permite conhecer melhor a realidade e serve como base para definir ações do Poder Público. Para a Maria Helena e eu a área social sempre foi prioridade. Nestes mais de 40 anos de vida pública, atuamos para melhorar a vida das pessoas que mais precisam. Porque é para as pessoas que o Estado tem que existir. E porque as ações sociais mudam a realidade de quem mais precisa”, afirmou o governador José Ivo Sartori.

A coordenadora do Comitê do Plano Decenal e de Políticas para Pessoa Idosa da SDSTJDH, Luiziane Brusa da Costa, disse que a publicação também poderá atender a comunidade gaúcha em geral, em especial a acadêmica no desenvolvimento de pesquisas e estudos correlatos.

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