Quinta-feira, 28 de março de 2024

Pela primeira vez, um casamento coletivo foi realizado em um presídio gaúcho

Nove casais tiveram a oportunidade de oficializar a sua união em uma cerimônia coletiva realizada no Presídio Regional de Pelotas, na Região Sul do Rio Grande do Sul. Essa foi a primeira cerimônia desse tipo feita em um estabelecimento prisional gaúcho.

A iniciativa é uma parceira entre o Tribunal de Justiça do Estado, por meio do Projeto Ronda da Cidadania na Comarca de Pelotas, a prefeitura do município, por meio da Secretaria de Assistência Social, e a Susepe (Superintendência dos Serviços Penitenciários). A cerimônia ocorreu na tarde de segunda-feira (03).

Conforme a prefeita de Pelotas, Paula Mascarenhas, essa ação integra o Pacto Pelotas pela Paz, que propõe um novo olhar sobre a segurança pública e o combate à violência. “A cerimônia significa a valorização das pessoas através de um olhar mais humanizado”, afirmou o juiz titular da Vara de Execuções Criminais Regional, Marcelo Malizia Cabral.

“Em 17 anos, realizamos mais de 900 casamentos, na zona rural, na cidade e em quilombos, mas até então, nunca no presídio. Quem está aqui merece viver bons momentos, com acesso à saúde, educação, profissionalização e amor”, disse o magistrado.

Constelação Familiar

Nesta sexta-feira (07), no Foro Central II de Porto Alegre, ocorre o 11º Encontro das Constelações Familiares. O evento inicia às 14h, no miniauditório, que fica no 23º andar do prédio, localizado na avenida Manoelito de Ornellas, 50. A sessão é aberta ao público.

A juíza da 1ª Vara de Família da Capital gaúcha, Maria Inês Claraz de Souza Linck, presidirá a  Constelação Familiar, junto com as psicólogas e consteladoras Cristiane Pan Nys e Cândice Cristina Schmidt.

O evento integra o Projeto Justiça Sistêmica, Resolução de Conflitos à Luz das Constelações Familiares, que tem parceria com o Núcleo da Paz – CEJUSC/POA e as Varas de Família da Comarca de Porto Alegre.

O objetivo dessa técnica, criada pelo psicanalista alemão Bert Hellinger, é proporcionar a solução de conflitos em processos que tramitam em Varas de Família.

Abrir novos horizontes, saber aceitar, agradecer e conciliar questões até então desconhecidas no seio familiar estão entre as proposições da nova forma de audiências. Com um novo tratamento, surge uma forma inovadora de humanizar a Justiça. Assim, as Constelações Familiares (ou sistêmicas) vêm crescendo e ganhando espaço no Judiciário.

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