Sábado, 12 de outubro de 2024

Alegando queda nas vendas, montadora de automóveis demite funcionários e fecha três fábricas no Brasil

A General Motors (GM) anunciou neste sábado (21) que demitiu trabalhadores em três fábricas da montadora no Brasil. Todas as fábricas são localizadas em São Paulo, nos municípios de São José dos Campos, São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes.

A demissão, conforme os funcionários desligados da empresa, aconteceram por telegrama. O número de trabalhadores afetados pela medida não foi informado pela montadora. A medida pegou trabalhadores e os sindicatos de surpresa. Conforme os Sindicatos dos Metalúrgicos de São José dos Campos e de São Caetano, não houve negociação sobre os cortes. Em Mogi das Cruzes, a montadora chegou a oferecer um Plano de Demissão Voluntária há dois meses, mas a proposta não foi aprovada pela categoria.

Desde o dia 3 de julho cerca de 1,2 mil trabalhadores da fábrica de São José dos Campos estão em layoff – suspensão temporária dos contratos. O prazo de duração pode chegar a 10 meses e vai depender de avaliação da empresa. Em nota, o sindicato de São José dos Campos exigiu o cancelamento das demissões e a reintegração dos trabalhadores. E afirmou que tem acordo por estabilidade que foi “descumprido nessa ação arbitrária da empresa”.

A GM em São José dos Campos tem cerca de 4 mil trabalhadores. Em São Caetano são mais de 7 mil trabalhadores. Enquanto a unidade de Mogi das Cruzes conta com cerca de 500 trabalhadores. Em nota ao portal g1, a empresa afirmou que os cortes são motivados por “queda nas vendas e nas exportações”. Diz ainda entender “o impacto que esta decisão pode provocar na vida das pessoas, mas que a adequação é necessária”.

“A queda nas vendas e nas exportações levaram a General Motors a adequar seu quadro de empregados nas fábricas de São Caetano do Sul, São José dos Campos e Mogi das Cruzes. Esta medida foi tomada após várias tentativas atendendo as necessidades de cada fábrica como, lay off, férias coletivas, days off e proposta de um programa de desligamento voluntário. Entendemos o impacto que esta decisão pode provocar na vida das pessoas, mas a adequação é necessária e permitirá que a companhia mantenha a agilidade de suas operações, garantindo a sustentabilidade para o futuro”.

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