Bloqueios em rodovias federais caem para 24, segundo polícia

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou na noite desta quinta-feira (3), em suas redes sociais, que o número de interdições e bloqueios nas rodovias federais caíram para 24: são rodovias bloqueadas ou interditadas parcialmente. No final da manhã desta quinta, esse número era 73 (60 parciais e 13 totais).

As interdições parciais ativas ocorrem nos Estados: Amazonas (2), Mato Grosso (7), Mato Grosso do Sul (1), Pará (7), Rondônia (8). Segundo a Polícia Rodoviária Federal, até o momento, foram desfeitos 931 interdições ou bloqueios nas estradas federais.

Identificação

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou nesta quinta-feira que a Polícia Federal (PF) envie à Corte todos os dados reunidos sobre os líderes dos bloqueios antidemocráticos e golpistas.

A Polícia Federal terá que encaminhar principalmente a identificação dos donos de veículos utilizados para bloquear as estradas.

“Determino à Polícia Federal que providencie a remessa aos autos da presente ação de todas as informações disponíveis sobre a identificação dos líderes das ações ilícitas em curso, em especial a identificação dos proprietários dos veículos utilizados nos referidos bloqueios”, escreveu.

O ministro analisa um pedido da Confederação Nacional do Transporte, que voltou a acionar o Supremo na terça-feira para pedir:

– que a Corte determine à PF a identificação dos líderes e donos dos veículos usados na interdição das rodovias;

– que seja dada ordem de apreensão dos veículos;

– que, caso seja identificada a participação de empresas no apoio aos bloqueios, as garagens dessas firmas sejam lacradas.

A CNT afirmou que os novos pedidos pretendem dar efetividade à decisão tomada pela Corte nesta madrugada.

“Importa ressaltar que o presente pedido, assim como os bloqueios que se busca reverter e impedir que aumentem, demonstram-se sui generis, de modo que as medidas a serem adotadas devem se ater a restaurar a ordem pública, superar a omissões de autoridades públicas e responsabilizar aqueles que atuam contra a democracia brasileira.”