Sexta-feira, 04 de julho de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 29 de setembro de 2021
As contas públicas registraram saldo positivo em agosto, resultado do aumento da arrecadação e da diminuição de gastos do governo federal. O setor público consolidado, formado por União, Estados e municípios, apresentou superávit primário de R$ 16,729 bilhões no período, ante déficit primário de R$ 87,594 bilhões em agosto de 2020.
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (29) pelo BC (Banco Central). Esse é o melhor resultado para o mês de agosto da série histórica do BC, que iniciou em 2001.
Em 12 meses, encerrados em agosto deste ano, as contas acumulam déficit primário de R$ 130,346 bilhões, o que corresponde a 1,57% do PIB (Produto Interno Bruto). A redução também foi significativa se comparada aos 12 meses encerrados em agosto de 2020, quando o déficit acumulado foi de R$ 703 bilhões ou 9,47% do PIB.
O déficit primário representa o resultado negativo das contas do setor público (despesas menos receitas) desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública. No ano, de janeiro a agosto, há superávit de R$ 1,237 bilhão.
A meta para as contas públicas deste ano, definida no Orçamento Geral da União, é de déficit primário de R$ 251,1 bilhões para o setor público consolidado. Em 2020, as contas públicas fecharam o ano com déficit primário recorde de R$ 702,950 bilhões (9,49% do PIB). Foi o sétimo ano consecutivo de resultados negativos nas contas do setor público.
Dívida pública
A dívida líquida do setor público (balanço entre o total de créditos e débitos dos governos federal, estaduais e municipais) chegou a R$ 4,918 trilhões em agosto, o que corresponde a 59,3% do PIB. Em julho, o percentual da dívida líquida em relação ao PIB estava em 59,8%.
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