Sexta-feira, 17 de maio de 2024

Diabetes: comer abacate pode prevenir a doença em mulheres

Pesquisa publicada no jornal Academia de Nutrição e Dietética revelou que o abacate pode ter mais um benefício. Segundo os cientistas, a fruta pode ser vantajosa para prevenir diabetes, especialmente nas mulheres. O estudo analisou dados da Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição do México (Ensanut) em três anos diferentes: 2012, 2016 e 2018.

Mais de 28 mil pessoas diagnosticadas com a doença foram analisadas 2.212 cerca de 59% delas eram mulheres. Estes grupos foram divididos em dois subgrupos, os que consumiam a fruta e os que não consumiam (cerca de 45% eram consumidores de abacate, com consumo médio diário de 34,7 gramas para homens e 29,8 gramas para mulheres).

O estudo descobriu que, comparado a pessoas que não consomem abacate, as mulheres apresentaram diminuição significativa do risco de ter diabetes, independente de fatores como idade, nível de escolaridade, peso corporal, atividade física, entre outros. A diminuição, no entanto, não foi observada nos participantes homens.

Os autores, entretanto, revelaram que ainda há a necessidade de mais pesquisas em nutrição personalizadas na prevenção e controle do diabetes para corroborar os resultados. Eles também afirmaram que é importante consultar sempre um nutricionista para adquirir uma dieta balanceada e baseada em características de cada um.

Faz bem?

A fruta é rica em gorduras insaturadas e seu consumo pode influenciar os fatores de risco modificáveis para doenças cardiovasculares. Pessoas que não se alimentam bem e não se exercitam regularmente precisam mudar comportamentos. Em um estudo recente publicado no mesmo jornal, pesquisadores revisaram os efeitos da ingestão de abacate nos fatores de risco cardiometabólicos.

Os relatórios sugerem que os consumidores de abacate na Austrália e nos Estados Unidos (EUA) tiveram maior ingestão de ácidos graxos mono-insaturados e poli-insaturados, vitamina E, fibras, potássio e magnésio, e menor ingestão de alimentos não saudáveis.

Os pesquisadores analisaram 10 estudos, incluindo um de coorte prospectivo e nove estudos de intervenção (ensaios clínicos randomizados). Os ensaios incluíram 503 participantes e relataram os efeitos do consumo de abacate em diversos resultados.

Entre os participantes, em três estudos foram incluídos apenas mulheres, quatro deles tinham indivíduos com sobrepeso/obesidade, dois recrutaram pessoas com hipercolesterolemia e dois recrutaram indivíduos diabéticos com hipertrigliceridemia.

Os estudos foram realizados durante três a 24 semanas. As doses/quantidades de abacate variaram de 99 gramas a 330 gramas por dia. Além das dietas de intervenção e controle, outras dietas incluíam dietas moderadas em gordura, habituais, ricas em ácidos graxos mono-insaturados e com restrição energética.

Os cientistas afirmaram que não houve diferenças significativas no colesterol ruim (LDL) entre os grupos do abacate e controle. Entretanto, houve diferenças significativas entre os subgrupos, por exemplo, o colesterol ruim diminuiu significativamente no grupo do abacate em comparação com o grupo de indivíduos hipercolesterolêmicos. Além disso, o colesterol total foi significativamente menor também nos consumidores de abacate.

Não foram observadas diferenças significativas nos triglicerídeos ou no colesterol bom (HDL) entre os grupos.

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