Sexta-feira, 11 de julho de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 30 de novembro de 2023
Duas reféns israelenses que estavam em poder do Hamas foram libertados nesta quinta-feira (30), sétimo dia de trégua no conflito na Faixa de Gaza. Segundo as Forças Armadas de Israel, elas foram entregues por membros do grupo terrorista à Cruz Vermelha, que coordena as operações de entrega dos reféns.
Amit Soussana e Mia Schem já estão no território de Israel. As identidades delas foram confirmadas pelo gabinete do premiê Benjamin Netanyahu.
“Há pouco tempo, representantes da Cruz Vermelha transferiram duas reféns israelenses libertadas para as forças especiais das FDI e forças da ISA adjacentes à cerca de segurança com a Faixa de Gaza. Depois, elas seguirão para a Base de Hatzerim”, segundo o comunicado desta quinta.
Mia, de 21 anos, também tem nacionalidade francesa. Ela estava no festival de música próximo atacado pelo Hamas no dia 7 de outubro, quando o conflito começou. O local ficava a poucos quilômetros da Faixa de Gaza.
Pouco depois de ser raptada no evento, Mia apareceu em um vídeo divulgado pelo grupo deitada em uma cama visivelmente ferida e pálida. Na gravação, ela pede para ser devolvida à família. A libertação de Mia também foi confirmada pelo governo francês nesta quinta-feira (30).
Israel e Hamas decidiram estender a pausa temporária no conflito por mais um dia poucos minutos antes do fim do último prazo concordado para o cessar-fogo, na noite desta quarta-feira (29). É a segunda vez que o acordo foi renovado. A pausa terminaria na segunda-feira (27), mas acabou sendo prorrogada por mais três dias após negociações.
Além dos dois novos libertados, 88 pessoas já foram soltas pelo Hamas desde o início do acordo de trégua, de acordo com a Organização das Nações Unidas. Desses, 68 são cidadãos israelenses, e 20, estrangeiros.
Apesar da pausa humanitária ainda estar valendo, o Hamas reivindicou a autoria do ataque a tiros contra civis israelenses em Jerusalém na manhã desta quinta, em que morreram três pessoas e outras seis ficaram feridas. O grupo convocou militantes a começar uma “escalada de resistência” contra Israel.
Depois do ataque, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu reforçou o o discurso contra o Hamas e indicou que seguirá com os objetivos iniciais da guerra de eliminar o grupo fundamentalista e liberar todos os 240 reféns capturados no dia 7 de outubro.