Quarta-feira, 15 de maio de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 10 de junho de 2022
A inflação (índice de preços ao consumidor, ou CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos avançou 1% em maio ante abril, segundo dados com ajustes sazonais divulgados nesta sexta-feira (10), pelo Departamento de Trabalho do país. O resultado representa uma forte aceleração em relação à alta de 0,3% no mês anterior e superou a previsão de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que estimavam avanço de 0,7%.
O núcleo do CPI, que exclui os voláteis preços de alimentos e energia, aumentou 0,6% na comparação mensal de maio, a mesma variação registrada em abril. Neste caso, o consenso do mercado também apontava para acréscimo menor, de 0,5%.
Na comparação anual, o CPI dos EUA deu um salto de 8,6% no mês passado, no maior nível desde dezembro de 1981, após ganho de 8,3% em abril.
Já o núcleo teve elevação anual de 6,0%. Os analistas esperavam que a alta fosse de 8,3% para o indicador cheio e de 5,9% para o núcleo.
O índice que mede os preços de energia disparou 34,6% em maio ante igual mês de 2021, maior valor desde setembro de 2005.
Já o de alimentos subiu 10,1%, primeira alta de dois dígitos desde março de 1981.
Tarifa externa do Mercosul
O chanceler Carlos França e o ministro das Relações Exteriores do Uruguai, Francisco Bustillo, assinaram nesta sexta-feira (10), durante a Cúpula das Américas, em Los Angeles (EUA), uma declaração conjunta na qual o governo uruguaio manifesta apoio à posição brasileira de redução da Tarifa Externa Comum do Mercosul (TEC).
No mesmo documento, o Brasil também se comprometeu a apoiar o pedido uruguaio de modernização do bloco para que cada membro possa negociar acordos comerciais bilaterais com países de fora sem a aprovação dos demais integrantes.
O acordo, cujo texto foi divulgado pela Presidência e pelo Ministério das Relações Exteriores do Uruguai, argumenta que o nível atual da TEC “não reflete as necessidades do bloco e que uma redução contribuirá para melhorar os níveis de competitividade e produtividade”, em referência à proposta de redução horizontal feita pelo Brasil e que está sendo discutida no Mercosul.
França e Bustillo disseram que é necessário “modernizar o bloco e a centralidade de sua agenda externa” para que tenha “formatos e mecanismos flexíveis” para responder às necessidades e interesses dos quatro membros (Argentina e Paraguai são os outros dois).