Quarta-feira, 11 de setembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 1 de junho de 2022
A Itália suspendeu nesta quarta-feira (1º), as restrições de entrada no país impostas durante a pandemia que ainda estavam em vigor. A partir de agora, visitantes estrangeiros não precisam mais apresentar o certificado de vacinação ou o teste negativo de covid para comprovar que estão protegidos contra o coronavírus. Antes, os estrangeiros que não apresentassem os documentos precisavam passar por uma quarentena de cinco dias.
Entretanto, o uso obrigatório de máscara continua em vigor na Itália para vários tipos de transporte, incluindo aviões comerciais, até 15 de junho. A União Europeia retirou a exigência para viagens aéreas no mês passado, mas o país não implementou por enquanto.
As máscaras também permanecem obrigatórias na Itália em eventos esportivos fechados, salões de show, teatros e outros locais, de acordo com o anúncio.
O anúncio foi feito pelo Ministério das Relações Exteriores e Cooperação Internacional do país no momento em que o verão se aproxima da Europa e o número de visitantes estrangeiros cresce. Os novos casos de covid na Itália caíram 19% nos últimos 7 dias e chegaram a uma taxa de 212 novos casos por 100 mil habitantes.
O país já havia retirado outras restrições anteriormente. No início de maio, o uso do formulário de localização de passageiros foi descontinuado e a obrigação do passaporte vacinal também foi retirado de muitos lugares.
Segundo os especialistas em viagens, o país se prepara para um verão lotado de visitantes. “O turismo definitivamente está de volta na Itália”, disse Clio Morichini, chefe de viagens e eventos da Italy Segreta, ao The Washington Post. Outros países próximos à Itália também suspenderam nos últimos meses os requisitos para entrada de estrangeiros, como o Reino Unido, Irlanda e Noruega.
Xangai
O regime de lockdown contra a covid em Xangai foi encerrado após dois meses de duração. Houve comemorações na cidade, mas há medo de que um novo surto da doença possa acontecer.
A maioria dos 25 milhões de moradores de Xangai agora pode sair livremente de casa, voltar ao trabalho, utilizar o sistema de transporte público e dirigir seus carros – esse é um momento que, para muitos, parecia que nunca ia chegar.
Xangai é a maior e mais cosmopolita cidade da China
À meia-noite, pequenos grupos se reuniram no bairro da antiga Concessão Francesa e assobiaram, gritaram “proibição suspensa!” e brindaram com taças de champanhe.
Mais cedo, as ruas estavam animadas, com moradores fazendo piqueniques nos gramados e crianças passando com suas bicicletas nas avenidas sem carros. Aposentados dançando, uma visão noturna comum nas cidades chinesas, apareceram novamente pela primeira vez após meses em praças e espaços abertos ao longo do rio Huangpu.
A Disneylândia de Xangai, que ainda não anunciou sua data de reabertura, transmitiu um show de luzes para celebrar “a suspensão do lockdown em Xangai”. Foi utilizada uma expressão chinesa que também significa “proibição”, e que era evitada pelas autoridades municipais.
A experiência de Xangai se tornou um símbolo do que alguns criticam como a insustentabilidade da política de tolerância zero da China contra a covid, que busca interromper toda cadeia de transmissão do vírus a qualquer custo, mesmo enquanto a maior parte do mundo tenta voltar ao normal apesar da continuidade das infecções.