Sexta-feira, 19 de abril de 2024

Jair Bolsonaro diz que “PEC dos Precatórios garante o Auxilio Brasil para 17 milhões de beneficiários”

A aprovação com folga pelo Senado (64 votos a 13) da PEC dos Precatórios, foi comemorada ontem pelo presidente Jair Bolsonaro como uma vitória do diálogo no Congresso. Ele lamentou que parte da mídia tenha batizado a proposta de “PEC do Calote”. Explica que “não existe calote. O que existe é que tínhamos uma previsão de pagar R$ 30 bilhões em precatórios, e o Supremo Tribunal Federal mandou o governo pagar outros R$ 40 bilhões. Fomos obrigados a zerar os calotes dos governos anteriores”. O presidente rebate outra narrativa: a de que a PEC dos Precatórios pune os humildes: “Como pune os humildes, se vamos pagar todos os precatórios até o valor de R$ 600 mil,e parcelar os valores acima disso? “. O espaço fiscal criado pela medida, vai permitir aumentar R$ 192 para R$ 400 o auxilio pago pelo Auxilio Brasil,que substitui o Bolsa Família, para 17 milhões de beneficiários. Jair Bolsonaro, na solenidade em que assinou o decreto que regulamenta o Auxilio Gás, disse que está otimista em relação ao crescimento da economia, lembrando que mesmo com a pandemia, e com os efeitos do “Fique em Casa que a Economia a gente vê Depois”, o mantra de governadores e prefeitos, ainda assim o setor econômico no Brasil só não foi devastado, graças às medidas de apoio que o Governo autorizou.

PEC dos Precatórios terá de voltar à Câmara

Embora com vitória folgada, a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) dos Precatórios aprovada ontem pelo Senado por 64 votos a 13, terá de retornar à Câmara dos Deputados, porque foram introduzidas mudanças no texto original. A PEC vai abrir um espaço fiscal de R$ 106,1 bilhões, dos quais cerca de R$ 50 bilhões complementarão o orçamento de 2022 para pagar o Auxílio Brasil a 17 milhões de beneficiários, com valor médio de R$ 400.

General Santos Cruz quer a vaga de Lasier Martins no RS

Movido apenas pelo ressentimento, o general da reserva Santos Cruz, que foi ministro-chefe da secretaria de Governo de Bolsonaro até hoje não absorveu sua saída do governo. Santos Cruz foi afastado da pasta, devido às trapalhadas que cometeu, pela total falta de habilidade para dialogar com setores políticos, na época em que esteve na Secretaria de Governo da Presidência da República. Filiado ao Podemos, agora cogita disputar uma cadeira ao Senado pelo Rio Grande do Sul. Vai ter de comprar uma briga, porque o Podemos já conta com o senador Lasier Martins, que é candidato à reeleição, e apenas uma vaga estará em disputa em 2022. Como se vê, mesmo agora, Santos Cruz continua sem noção de universo politico e partidário. Será um peso a ser carregado pelo pré-candidato à presidência, Sérgio Moro.

Bibo Nunes prepara ingresso no PL

O deputado federal Bibo Nunes (PSL), parlamentar que mais defende na tribuna da Câmara o presidente Jair Bolsonaro, confirmou que “serei o primeiro deputado federal a entrar no PL”. Bibo anunciou que não procedem os comentários de que disputaria uma cadeira ao Senado. “Pretendo concorrer à reeleição, em dobradinha com minha filha Camila, que irá a deputada estadual. E vou apoiar a pré-candidatura do ministro Onyx Lorenzoni para o governo do Rio Grande do Sul”, garantiu.

André Mendonça já é ministro do STF

Em edição extra do Diário Oficial da União desta quinta-feira (2) foi publicado o ato de nomeação pelo presidente Jair Bolsonaro, de André Mendonça para a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal.

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