Sábado, 20 de abril de 2024

Justiça encurrala Bolsonaro com quase 200 ações

Jair Bolsonaro já é, de longe, o presidente mais processado da História, em ações acolhidas também pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O total já chega a 197 ações em que a Advocacia Geral da União (AGU) atua, de acordo com levantamento a que esta coluna teve acesso. A lista não inclui processos em que o presidente é defendido por advogados particulares. A Justiça acolheu apenas 81 ações contra Lula, 24 delas eleitorais, mesmo tendo cumprido prisão por corrupção e lavagem.

Muito menos
FHC foi processado 108 vezes e Dilma Rousseff enfrentou o incômodo em 97 ações, apesar de ter sido alvo de processo de impeachment.

Ações populares
Contra Bolsonaro, até agora, foram aceitas 83 ações populares apenas na Justiça do DF. É mais que o total geral contra Lula, em oito anos.

Comparação
No caso da petista Dilma, 93 dos 97 processos foram ações populares aceitas nas primeiras instâncias em todo o País.

Número alto
Ao menos 11 ações civis públicas tramitam no STF, além dos inquéritos contra Bolsonaro, incluindo aqueles gerados na própria Corte.

Crise russa expõe hipocrisia ambiental europeia
A grave crise gerada pela guerra entre Rússia e Ucrânia expôs a hipocrisia ambiental de grande parte dos países europeus, que usaram o embate para condenar fontes de energia “sujas”. Ex-quase presidente da Petrobras, Adriano Pires avalia que a Europa “exagerou na dose de ‘demonização’” de combustíveis fósseis, e países como a Alemanha precisaram voltar a queimar carvão com o fim do gás russo. A entrevista foi ao cientista político Paulo Kramer no Programa Radar, no Youtube.

Alô, Greta!
De todo gás consumido no país, 55% vinha da Rússia, mas Alemanha reduziu o uso para 35%. Em compensação, voltou a queimar carvão.

Ideologia maleável
O ministro alemão Roberto Habeck (Economia), membro do partido verde, disse que a queima do carvão é parte de “período de transição”.

Data marcada
Pires é categórico ao afirmar que a guerra deve acabar “no primeiro dia do próximo inverno” porque a Europa não sobreviverá sem o gás russo.

Sinuca de bico
Em fim de mandato, o senador Reguffe tem dificuldades de impedir que seu partido, o União Brasil, impeça sua candidatura ao governo do DF. Para piorar, está mal nas pesquisas para um possível retorno ao Senado.

Caminho definido
O ex-senador Arthur Virgílio Neto (PSDB) tentará o retorno ao Senado pelo Amazonas, após um tempo na prefeitura de Manaus, até 2020. No material de pré-campanha é “Arthur Neto”, como é conhecido no Estado.

Culpa de Bolsonaro
Depois da Itália e vários outros países europeus, Portugal também enfrenta incêndios florestais devastadores. Se é que se pode chamar de florestas essas áreas. A imprensa local ainda não culpou Bolsonaro.

Autofagia
Segundo o Diário da Causa Operária, jornal oficial do PCO, “quase 100% dos votos da esquerda a favor [da PEC dos benefícios, de Bolsonaro]” garantiram apoio proporcional maior na oposição que “na direita”.

Paixão Côrtes
Bolsonaro assinou lei batizando de Travessia Paixāo Côrtes uma ponte no rio Guaíba. O homenageado foi modelo para a escultura do gaúcho típico, na saída do aeroporto de Porto Alegre. E é tio de Osmar Paixão Côrtes, um dos advogados mais admirados e bem-sucedidos de Brasília.

Idade pesa?
Joe Biden é, disparado, a pessoa mais velha a presidir os EUA. Ele completa 80 anos dia 20 de novembro, alguns dias após as eleições legislativas de 2022, e terá 82 anos no final do seu primeiro mandato.

Resultado e bom humor
Adolfo Sachsida gargalhou da tentativa de ridicularizar sua atuação no Ministério de Minas e Energia chamando-o de fiscal de posto. “Podem rir à vontade, mas o fato é que as medidas deram resultado”, disse.

Sem freio
O crescimento no setor de serviços deve continuar em ritmo acelerado se depender do shopping. Associação do setor (Abrasce) registrou alta de 24% nas vendas em maio e já superam os níveis pré-pandemia.

Pensando bem…
…pior é pensar que campanha 2026 já vai começar ainda este ano.

PODER SEM PUDOR
Paixão presidencial
Nas silenciosas noites de Brasília, o presidente Jânio Quadros tinha o hábito de frequentar sozinho o cinema do Palácio Alvorada. De copo na mão, ele se instalava numa das duas poltronas brancas do cinema de 50 lugares, e assistia a seu filme favorito, “Gata em teto de zinco quente”, com a beldade dos anos 1960 Elizabeth Taylor. O filme seguia normalmente até a cena em que Liz Taylor subia num telhado e a câmera mostrava a exuberância de suas ancas. O operador se divertia com a repetição do grito presidencial: “Pára!”. Diante da cena “congelada”, o presidente exclamava: “Que mulher!…”

Com André Brito e Tiago Vasconcelos

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