Domingo, 12 de maio de 2024

Lula diz que pedirá à ONU para a Amazônia sediar a Conferência do Clima em 2025

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou que pedirá à Organização das Nações Unidas (ONU) para a Amazônia sediar a Conferência do Clima (COP) em 2025.

Lula deu a declaração no Egito ao discursar nesta quarta-feira (16) no evento “Carta da Amazônia – uma agenda comum para a transição climática”, relacionado à COP27. Governadores brasileiros também participaram do evento.

O presidente eleito desembarcou no Egito, na segunda (14), para participar da COP27 a convite do presidente egípcio Abdel Fatah al-Sissi. Esta é a primeira viagem de Lula ao exterior desde que venceu Bolsonaro nas urnas.

Entre outros pontos, a Cúpula do Clima serve para que os países possam discutir as mudanças climáticas e propor medidas para a redução de gases do efeito estufa. O Brasil iria sediar a COP25, em 2019, mas a pedido do presidente Jair Bolsonaro a conferência mudou de país e foi transferida para a Espanha.

“Nós vamos falar com o secretário-geral da ONU [António Guterres] e vamos pedir para que a COP de 2025 seja feita no Brasil e, no Brasil, seja feita na Amazônia. E, na Amazônia, tem dois estados aptos a receber qualquer conferência internacional, que é o estado da Amazonas e o estado do Pará”, afirmou Lula.

Ainda no discurso, o presidente eleito acrescentou ser “importante” que as pessoas conheçam a Amazônia.

“Acho muito importante que [a COP em 2025] seja na Amazônia e acho muito importante que as pessoas que defendem a Amazônia e que defendem o clima conheçam de perto o que é aquela região.”

Lula também aproveitou o discurso para dizer que “o Brasil está de volta ao mundo”.

Povos originários

Lula também mencionou um promessa feita ao longo da campanha eleitoral: a criação do ministério dos Povos Originários. “Por isso, vamos criar o Ministério dos Povos Originários, para que os próprios indígenas apresentem ao governo propostas de políticas que garantam a eles sobrevivência digna, segurança, paz e sustentabilidade.”

E explicou:

“Os povos originários e aqueles que residem na região Amazônica devem ser os protagonistas da sua preservação. Os 28 milhões de brasileiros que moram na Amazônia têm que ser os primeiros parceiros, agentes e beneficiários de um modelo de desenvolvimento local sustentável, não de um modelo que ao destruir a floresta gera pouca e efêmera riqueza para poucos, e prejuízo ambiental para muitos.”

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