Domingo, 05 de maio de 2024

Maio terá eclipse total da lua visível no Brasil e chuva de meteoros

Os amantes da astronomia já têm compromisso neste mês de maio: na noite do dia 15 de maio para a madrugada do dia 16 veremos um eclipse total da Lua. Isso quer dizer que o Sol, a Terra e Lua se alinharão e a Lua passará na sombra da Terra. O fenômeno poderá ser visto em todo o Brasil.

O primeiro eclipse lunar total de dois que acontecem em 2022. Neste, o Brasil será mais que privilegiado, bem no centro da zona de observação. Para nossa alegria, ele será totalmente visível em toda a América do Sul, na noite do dia 15 para o 16 de maio.

A fase “total” acontece entre as 0h30min (horário de Brasília) e as 1h50min, com a Lua ganhando uma coloração bem avermelhada – por isso recebe o nome de “Lua de Sangue”. O pico é alcançado por volta de 1h10min. Diferente de um eclipse solar, não é preciso qualquer proteção ou instrumento especial para observar; basta olhar diretamente para a Lua.

O fenômeno completo dura mais de cinco horas, entre as 22h30min e 3h50min. Também é legal acompanhar as fases parciais, para ver a Lua sendo encoberta pela sombra do nosso planeta, escurecendo e ficando vermelha — devido ao efeito óptico conhecido como dispersão de Rayleigh, quando a luz solar é refratada e dispersada na atmosfera terrestre – e depois voltando ao “normal”.

Chuva de meteoros

Uma das chuvas de meteoros mais belas e icônicas tem seu pico na noite do dia 5 para o dia 6 de maio. Ela é conhecida por sua rapidez e densidade, deixando rastros muito brilhantes no céu noturno; alguns deles podem até parecer explodir.

Especialmente a partir das 2h da manhã, olhe para o horizonte leste (onde nasce o Sol) e você poderá ver até 50 “estrelas cadentes” por hora. O melhor horário para observação é uma hora antes do amanhecer, quando o radiante da chuva – a constelação de Aquário (por isso o nome) estará mais alto no céu. Observe também nos próximos dias; a Eta Aquáridas continua até o final do mês, com atividade cada vez menor.

O que faz desta chuva mais especial é o ponto onde os meteoros convergem, bem visível no Hemisfério Sul, e, principalmente, a sua composição. O que gera os fenômenos luminosos são pedacinhos da cauda do famoso cometa Halley, que visitou o planeta pela última vez há 35 anos, em 1986.

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