Sábado, 14 de dezembro de 2024

Michelle nega volta de Bolsonaro ao Brasil

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro afirmou que seu marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro, não deve voltar ao Brasil por agora. O ex-mandatário está nos Estados Unidos desde o fim de dezembro do ano passado. Ele deixou o País ainda no cargo e, desde então, não confirmou data para o retorno. Michelle alegou que seu companheiro precisa descansar mais.

As declarações de Michelle foram dadas durante um passeio com a filha Laura, de 12 anos, em um shopping de Brasília. Questionada sobre a volta do marido ao Brasil, a ex-primeira-dama não fugiu da pergunta e contou que ele ainda pretende ficar mais tempo no exterior.

“Acho que ele precisa descansar mais, continuar por lá. Estou com ele há 15 anos e nunca o vi descansar”, disse.

Michelle também respondeu a respeito do salário de R$ 33 mil que vai receber como dirigente partidária encarregada de presidir o PL Mulher. “Não é tanto assim. Não é o valor líquido. E, se vou ter de viajar o país todo, preciso ter condições”, respondeu.

A ex-primeira-dama também negou que tenha pretensões política ou que deseja ser a sucessora do marido em disputas eleitorais, caso Bolsonaro se torne inelegível.

“Não tenho pretensão alguma. Falam muita coisa, mas nem sempre é assim. E eu já esclareci isso”, disse Michelle, acrescentando que a explicação dela foi dada no Instagram.

Michelle está no Brasil desde 27 de janeiro deste ano. Antes, ela estava nos Estados Unidos com Bolsonaro. A ex-primeira-dama voltou ao Brasil sem o marido, que segue com sua estadia em Orlando (EUA), embora o visto oficial para permanência no país tenha vencido. O ex-presidente entrou com um pedido de visto de turista após o que ele usava, diplomático, ter expirado.

Evento conservador

No dia 11, Bolsonaro esteve no evento Church of All Nations (“Igreja de Todas as Nações”, em tradução livre), da Assembleia de Deus e disse que iria retornar ao Brasil nas próximas semanas porque a “missão ainda não acabou” .

Antes, ele deve participar da próxima edição da CPAC – Conferência de Ação Política Conservadora, na tradução livre, principal evento de lideranças conservadoras no mundo. O evento acontecerá em Washington, entre 1º e 4 de março.

A informação foi confirmada pelo filho do ex-chefe do Executivo e deputado federal, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que compartilhou nas redes sociais o convite feito pelo diretor executivo do CPAC, Matt Schalp. “O CPAC EUA anuncia que os presidentes @jairbolsonaro e Donald Trump estarão no mesmo palco pela 1ª vez num evento político”, publicou o parlamentar.

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