Sexta-feira, 16 de maio de 2025

No Vale do Taquari, um adolescente é suspeito de esfaquear professora

Uma professora foi agredida, na tarde desta terça-feira (19), numa escola em Bom Retiro do Sul, no Vale do Taquari. O suspeito do ataque é um adolescente de 17 anos.

De acordo com o delegado da Polícia Civil, Juliano Stobbe, o agressor aparentava sinais de surto de transtorno psicótico. Entretanto, ele nunca teria tido sido diagnosticado anteriormente com distúrbios psiquiátricos.

O jovem não tem antecedentes criminais. “Ele trabalha e estuda. Não tinha nenhum episódio prévio”, diz o delegado.

O jovem teria deixado a sala de aula e se dirigido ao banheiro da escola, onde quebrou um espelho com um soco. Em seguida, saiu correndo do banheiro. A servidora, que também é vice-diretora, foi até o local para tentar ajudar o adolescente.

Neste momento ele puxou uma faca de serra e desferiu os golpes. Ele teria acertado o pescoço e uma das mãos da professora. Ela foi internada no hospital da cidade e não corre risco de morte.

A polícia conduziu diligências no local após o ocorrido. As identidades dos envolvidos não foram divulgadas.

O Ministério Público foi chamado. Conforme Stobbe, será avaliado os próximos passos em conjunto. “Ainda não sabemos como vai ser. Se vamos encaminhar o adolescente para uma internação psiquiátrica ou para uma instituição privativa de liberdade. Isso vai depender de um laudo.”

Comunicado

Em comunicado, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) informou que a professora encontra-se bem. Confira o texto abaixo:

“Sobre o ocorrido no Colégio Estadual Jacob Arnt, de Bom Retiro do Sul, a Secretaria Estadual da Educação (Seduc) informa que a profissional da área da educação envolvida recebeu atendimento médico imediato e passa bem.

A equipe diretiva também acionou o Conselho Tutelar, a Brigada Militar e os responsáveis pelo aluno para os devidos encaminhamentos.

O trabalho preventivo contra a violência escolar também ocorre de forma articulada com as Coordenadorias Regionais de Educação (CRE), com as equipes diretivas, professores e demais membros da comunidade escolar de cada região.

Também há, nas escolas estaduais, as CIPAVEs (Comissões Internas de Prevenção de Acidentes e Violência Escolar), que trabalham em parceria com as demais secretarias de governo, com atividades de conscientização e orientação.”

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