Sábado, 27 de julho de 2024

O ex-presidente Bolsonaro e o ex-mandatário dos Estados Unidos, Donald Trump, vão se encontrar em megaevento conservador que acontecerá em Washington

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve permanecer por mais algum tempo nos Estados Unidos, já que foi confirmada a sua participação no congresso da Ação Política Conservadora (CPAC, em inglês) nos dias 1 a 4 de março, na capital norte-americana, em Washington. No evento, promovido por apoiadores do ex-presidente americano Donald Trump, os dois ex-mandatários devem se encontrar.

A organização do evento, que tem ingressos com valores que vão de 295 dólares, cerca de R$ 1.500, até 30 mil dólares, cerca de R$ 155 mil, deu um grande destaque para a presença do brasileiro no evento, publicando em uma rede social uma foto de Bolsonaro com uma frase atribuída a ele que diz, “Politicamente correto é coisa de esquerdista radical”, diz a postagem da CPAC.

Também consta no perfil da organização que “muitos chamam ele de o Donald Trump da América do Sul. Aqui no CPAC nós chamamos ele de amigo”, e apresenta uma foto dos dois ex-presidentes juntos. Bolsonaro não se pronunciou sobre o evento, mas seu filho e deputado federal pelo PL de São Paulo, Eduardo Bolsonaro, confirmou por uma rede social a ida do pai ao evento.

O filho de Bolsonaro também confirmou o encontro com Trump “Jair Bolsonaro e Donald Trump estarão no mesmo palco pela 1ª vez num evento político” disse Eduardo, que informou que o convite teria partido de Matt Schlapp, presidente da Ação Conservadora dos Estados Unidos. A participação do ex-presidente brasileiro foi publicada pelo jornal Washington Examiner. De acordo com a publicação, Bolsonaro concordou em falar para a plateia.

Edição brasileira

A CPAC já teve edições no Brasil. Em 2021, a Polícia Federal (PF) deteve e tomou o depoimento de Jason Miller, aliado Trump, quando ele iria embarcar no Aeroporto de Brasília para retornar aos EUA.

Miller foi ouvido dentro do inquérito que apura a organização de milícias digitais bolsonaristas para atacar as instituições democráticas. Ele é criador de uma rede social conservadora, lançada para permitir o retorno de Trump ao debate público, pois Trump havia sido banido das outras redes. O ex-presidente americano já recuperou sua conta no Twitter.

Na ocasião, PF ainda tomou o depoimento de Gerald Brant, executivo do mercado financeiro que também é apoiador de Donald Trump, e que estava na companhia de Miller no aeroporto.

Ambos, entretanto, optaram por ficar em silêncio, de acordo com nota divulgada pela defesa. A dupla havia se reunido Bolsonaro quando esteve no Brasil para o evento.

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