Quarta-feira, 01 de maio de 2024

Orquestra Sinfônica de Porto Alegre celebra os 100 anos de uma obra-prima da música mundial

Composta pelo norte-americano George Gershwin (1898-1937) e considerada uma das obras-primas da música mundial, “Rhapsody in Blue” completa 100 anos em 2024. A efeméride será homenageada nesta sexta-feira (19) pela a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa), a partir das 20h, em concerto com as participações de uma pianista russa e de uma regente inglesa.

O programa inclui a abertura da opereta “Candide”, do compositor e maestro Leonard Bernstein (1918-1990), inspirada no conto “Cândido, ou o Otimismo”, de Voltaire.

Também consta no roteiro a terceira sinfonia de Aaron Copland (1900-1990), considerado um líder entre os compositores dos Estados Unidos. Em seu quarto movimento está a famosa “Fanfare for the Common Man”, cuja melodia traduziu o espírito patriótico dos Estados Unidos no pós-guerra, em 1946.

Antes do espetáculo, o público poderá conhecer a fundo o repertório: o violoncelista Murilo Alves falará das peculiaridades de ambas as composições e de seus autores, na palestra do projeto “Notas de Concerto”, uma hora antes de soar a campainha.

Os ingressos estão à venda no site sympla.com.br ou na bilheteria da casa. Quem não puder comparecer, tem como alternativa a transmissão gratuita, ao vivo, no canal da Ospa no site youtube.com.

Saiba mais

Reconhecida pianista russa radicada no Brasil, Anastasiya Evsina é a solista convidada para executar a peça, ao passo que a regência estará a cargo da inglesa Catherine Larsen-Maguire. Ambas falam de “Rhapsody in Blue” e sua fusão de elementos eruditos com o jazz em formação nos Estados Unidos.

De acordo com Catherine Larsen-Maguire, “Rhapsody in Blue” continua inovadora e popular (está presente em discos, filmes e até comerciais de tevê). As suas características de “alegria, energia e ritmo” são fios condutores de todo o concerto da Ospa que une no repertório três geniais compositores norte-americanos do século 20.

Já Anastasiya Evsina fala de uma obra que construiu ponte entre as salas de concerto e os bares de jazz, mesmo sob eventuais críticas: “Músicos de jazz frequentemente argumentam que ela não representa o verdadeiro jazz, devido à sua natureza escrita. Por outro lado, músicos clássicos reconhecem seu estilo como jazz, embora muitos críticos sustentem que eles falham em executá-la adequadamente”.

(Marcello Campos)

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