Quinta-feira, 05 de dezembro de 2024

“País está sendo mal administrado”, diz Michelle Bolsonaro em discurso durante ato em defesa de Bolsonaro

Apoiadores de Jair Bolsonaro realizam uma manifestação neste domingo, 25, na Avenida Paulista, em São Paulo, a pedido e em defesa do ex-presidente.

Em discurso em tom religioso, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro disse que o País está sendo “mal administrado” e que o ex-presidente Jair Bolsonaro é vítima de “ataques” e “injustiças”. Ela ainda fez alusão a facada sofrida por Bolsonaro em 6 de setembro de 2018, durante a campanha presidencial naquele ano, e afirmou que as pessoas presentes no ato são um “Exército de Deus nas ruas”.

“Desde 2017 estamos sofrendo porque exaltamos o nome do senhor no Brasil, porque o meu marido (o ex-presidente Jair Bolsonaro) foi escolhido e ele declarou que era ‘Deus acima de todos’”, declarou Michelle.

Em outros momentos do discurso, pareceu chorar no palco e disse que vive “um dia de cada vez” e que “só estamos de pé” por causa da oração do grupo presente na Avenida Paulista, em São Paulo.

Michelle aproveitou também o momento para defender a presença dos “valores e princípios cristãos” na política.

“Por um bom tempo fomos negligentes a ponto de falarmos que não poderia misturar política com religião, e o mal tomou o espaço. Chegou o momento da libertação”, disse. Segundo ela, o povo brasileiro “sabe a diferença de um governo justo e de um governo ímpio”.

A ex-primeira-dama chegou à concentração do evento, no Museu de Arte de São Paulo (MASP), pouco antes do ex-presidente, sendo aplaudida pelos manifestantes, que foram ao ato vestidos de verde e amarelo e com bandeiras do Brasil e de Israel. Ela foi a primeira pessoa a discursar na manifestação, com uma fala de aproximadamente 15 minutos, que incluiu uma oração. Na sequência, falaram os deputados Gustavo Gayer (PL-GO) e Nikolas Ferreira (PL-MG), além do senador Magno Malta (PL-ES).

Bolsonaro é investigado pela Polícia Federal (PF) por uma suposta tentativa de golpe de Estado. O ex-mandatário chegou ao ato por volta de 14h30, acompanhado pelos governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, Ronaldo Caiado (União), de Goiás, e Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina.

 

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