Segunda-feira, 20 de maio de 2024

Porto Alegre registra 13 mil pessoas atendidas em 124 abrigos

Quase 13 mil pessoas que tiveram de sair de suas casas em razão da enchente estão sendo atendidas em abrigos organizados pela prefeitura de Porto Alegre, parceiros e voluntários. Na atualização mais recente dos dados, na manhã desta quinta-feira (9), foram contabilizadas 12.737 pessoas em ao menos 124 abrigos.

A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Smmu) e a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), em parceria com operadores do transporte coletivo, montaram uma sala de crise para gerenciar o atendimento emergencial das pessoas atingidas pela enchente, oferecendo translado gratuito para saída das áreas de risco. As famílias são encaminhadas para abrigos ou pontos de referência, onde são resgatadas por amigos ou parentes.

A sala atende as demandas da Defesa Civil, Brigada Militar e Exército. Quem precisar do transporte para pessoas atingidas pela enchente pode acionar a central através do WhatsApp (51) 99169.3038. A equipe recebe a demanda e aciona a rede de apoio para dar os encaminhamentos necessários para o resgate. Os resgates também são realizados com caminhão e carro.

Desde o dia 2, quando começou a operação, mais de 10 mil pessoas foram transportadas, sendo 6,5 mil para abrigos disponibilizados pela prefeitura. A central também auxilia no transporte de voluntários que vieram de fora do Rio Grande do Sul e do Exército. Na quarta-feira, foram feitas 17 viagens, sendo 16 com pessoas desabrigadas encaminhadas para os abrigos e uma com doações. No total, cerca de 400 pessoas foram transportadas.

“Nosso serviço funciona 24 horas. Os nossos técnicos monitoram todo o trajeto em tempo real e, lá na ponta, os agentes de fiscalização do transporte, em conjunto com os órgãos envolvidos, realizam o embarque das pessoas que precisam ser encaminhadas para os abrigos”, destaca o secretário municipal de Mobilidade Urbana, Adão de Castro Júnior, que coordena todo o processo.

Os ônibus estacionam em locais próximos aos pontos de maior necessidade de resgate. No começo, era a Orla do Guaíba.

Atualmente, a Arena do Grêmio, Viaduto Utzig, Sogipa e o Clube Geraldo Santana são os pontos de embarque. “As pessoas são acolhidas em um desses pontos e inicialmente são levadas ao Geraldo Santana para passar pela triagem. Após esse procedimento, levamos até o abrigo destinado pelas equipes que estão trabalhando neste processo. Reforçamos que o transporte é feito de forma gratuita”, explica o titular da Mobilidade Urbana.

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