Sábado, 08 de fevereiro de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 25 de janeiro de 2023
A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou nesta quarta-feira (25) ao Supremo Tribunal Federal (STF) mais cinco extremistas envolvidos em atos de depredação e vandalismo registrados no dia 8 de janeiro. São as primeiras denúncias contra acusados de invadir o prédio da Câmara dos Deputados.
Os denunciados podem responder pelos crimes de:
Agora, caberá ao plenário do STF decidir se aceita a denúncia e transforma os acusados em réus. Ainda não há data marcada para o julgamento.
Outras denúncias
Até agora, a PGR já apresentou acusações contra 103 pessoas pelos atos. A PGR também denunciou:
As denúncias são assinadas pelo subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos, criado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras.
O que diz a PGR
Na denúncia, o Ministério Público Federal diz que apuração da Polícia Legislativa demonstrou que a invasão à sede do Congresso Nacional foi organizada em linhas de ataque, com manifestantes executando funções distintas e específicas.
Havia, por exemplo, grupos de linha de frente, munidos de armas como machados e pedaços de pau, e grupos de retaguarda, que davam suporte e abriam extintores de incêndio para dificultar a atuação dos policiais, relata a Procuradoria.
Ainda segundo a PGR, uma vez dentro do Congresso, os cinco denunciados teriam quebrado vidros, móveis, lixeiras, computadores, totens informativos, obras de arte, pórticos, câmeras de circuito fechado de TV, equipamentos de segurança e veículos.
“Acessaram e depredaram espaços da Chapelaria, do Salão Negro, das Cúpulas, do museu, móveis históricos e queimaram o tapete do Salão Verde da Câmara dos Deputados, empregando substância inflamável”, diz o MP.