Sábado, 12 de outubro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 14 de dezembro de 2023
O Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) retomou na quarta-feira (13) o serviço de dragagem e desassoreamento do Arroio Dilúvio em Porto Alegre.
O trabalho foi interrompido por cerca de 90 dias devido a cheia do Guaíba. No momento, as ações se concentram na foz do Dilúvio, localizada entre as avenidas Ipiranga e Edvaldo Pereira Paiva.
Os trechos ao longo da Ipiranga já somam 145 mil metros cúbicos de terra, lodo e lixo removidos para permitir o melhor escoamento das águas e evitar alagamentos futuros. A estimativa, segundo o Dmae, é remover em torno de 300 mil metros cúbicos.
Na foz, onde não ocorria dragagem há cerca de dez anos, estão sendo utilizadas duas escavadeiras hidráulicas e uma draga.
“Começamos a execução dos serviços em 31 de março deste ano na foz junto ao Guaíba e interrompemos somente devido as cheias. Agora que o lago retornou ao seu leito normal, pretendemos concluir até março de 2024 se as condições do clima permitirem”, afirma o diretor-geral do Dmae, Maurício Loss.
Conforme o Dmae, na extensão do arroio, na Ipiranga, os resíduos são dragados pela margem. Já na foz, é montado um caminho para que as máquinas consigam chegar ao ponto que o Dilúvio faz divisa com o Guaíba.
O material forma montanhas e fica depositado até secar – normalmente 15 dias – e, posteriormente, é transportado para uma área licenciada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus), no bairro Lami.
Desde janeiro do ano passado já foram removidos cerca de 5 mil pneus das águas, destes, 1.180 somente no Arroio Dilúvio, que são destinados para a reciclagem. Partes de geladeira, prancha de surf, televisão e sofás também estão entre os materiais encontrados.