Quinta-feira, 28 de março de 2024

Se Eduardo Leite perder prévia tucana, pode mudar cenário na eleição gaúcha

O governador gaúcho Eduardo Leite emitiu um sinal na declaração feita à jornalista Andreia Sadi, da GloboNews, ao afirmar que se perder para João Doria – o que é provável – na prévia dos tucanos para escolha do pré-candidato à Presidência da República neste domingo, poderá voltar seu olhar para a eleição no Rio Grande do Sul. As alternativas que restariam ao governador gaúcho seriam a disputa à vaga do Senado ou, remotamente, uma cadeira na Câmara dos Deputados. Eduardo Leite tem declarado que não concorda com a reeleição para o governo do Estado. Mas, em 2018 na campanha eleitoral, ele afirmava que não venderia a Corsan, companhia de água e saneamento do Rio Grande do Sul, e a empresa foi colocada à venda.

Mudança de cenário

No Rio Grande do Sul, o atual cenário mostra as pré-candidaturas ao Palácio Piratini, de Alceu Moreira (MDB), Beto Albuquerque (PSB), Edegar Pretto (PT), Luis Carlos Heinze (PP), Romildo Bolzan Junior (PDT), Onyx Lorenazoni (DEM), Roberto Robaina (PSOL) e Ranolfo Vieira Junior (PSDB).

Relator do processo do deputado Ruy Irigaray define entrega do parecer

O deputado Beto Fantinel (MDB) é o relator na Assembleia Legislativa do processo que analisa a conduta do deputado Ruy Irigaray (PSL), suspeito de utilizar funcionários do Legislativo para serviços de limpeza e reparos na casa da sua sogra que foi utilizada como gabinete, e para cuidados das filhas. A denúncia também cita “gabinete do ódio” e rachadinhas. Ontem, Fantinel informou ao colunista, que entregará seu parecer até a próxima quarta-feira, antes portanto, do prazo final de que dispõe. Pela estimativa da tramitação do processo, cumpridos os prazos legais, Beto Fantinel acredita que o processo possa ser levado ao plenário até o dia 21 de dezembro para decisão final. Em Caso de cassação do mandato de Irigaray, pena máxima prevista no regimento interno do Legislativo, assumiria o suplente, o atual presidente estadual do DEM, Rodrigo Lorenzoni.

Não há mais uma Constituição em vigor; ela é desrespeitada, caso após caso, pelo STF, segundo J. R. Guzzo

“O Brasil está sem governo. O problema é que no Brasil de hoje não existe governo nenhum no alto da árvore. Quem tem a obrigação legal, política e moral de governar não está governando — ou, muito pior ainda, um dos Três Poderes está impedindo ativamente os outros dois de governarem, com a ilusão de que governa tudo; no fim das contas, acaba sem governar nada, pois o que governa é apenas a desordem. Não há mais uma Constituição em vigor; ela é desrespeitada, caso após caso, pelo Supremo Tribunal Federal. Não há segurança jurídica, pois cidadãos e empresas não sabem, simplesmente, se a lei de hoje é a mesma de ontem, e se vai estar valendo amanhã. Ninguém sabe, também, se quando o Congresso aprova algum projeto é à ganha ou é à brinca. Juízes, procuradores e outros barões da Justiça, que dão a si próprios salários de R$ 80.000 por mês, ou mais, paralisam quando bem entendem a administração pública. Decisões econômicas cruciais não podem ser tomadas. A lei diz que não pode haver presos políticos no Brasil; há presos políticos no Brasil. A lei garante a liberdade de expressão; as pessoas são punidas por expressarem suas opiniões. Investigam-se, julgam-se e punem-se crimes que não existem no Código Penal Brasileiro, como o de “desinformação”, ou o de fake news. Não há mais independência de Poderes; o Congresso e o Executivo nunca sabem, nunca mesmo, se as suas decisões vão valer ou não. Se isso não é desordem, então o que é?”.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Colunistas

PL aceita assumir pauta conservadora para receber Jair Bolsonaro
A humanização dos negócios
Pode te interessar
Baixe o app da TV Pampa App Store Google Play