Terça-feira, 03 de dezembro de 2024

Suzana Saldanha lança o livro “Nunca Pensei em ser Atriz” e apresenta o espetáculo solo “Eu é Nós”

No palco do Theatro São Pedro (Porto Alegre/RS), nesta quarta-feira (06), às 19 horas, Suzana Saldanha apresenta o espetáculo solo “Eu é Nós” e logo após autografa “Nunca Pensei em ser Atriz” (Edições Ardotempo, 144 páginas, R$40), no Foyer Nobre do teatro. O acesso ao TSP será franqueado ao público.

No livro – conta Suzana Saldanha – eu navego pela memória desde o momento que desisti de fazer História e troquei por Arte Dramática, em Porto Alegre. Falo, é claro, do Grupo de Teatro Província e da minha ida ao Rio onde participei do Centro de Demolição e Construção do Espetáculo, entre outros tantos trabalhos.

Além do texto da atriz, o livro tem textos de amigos e profissionais que Suzana Saldanha trabalhou no teatro, cinema e televisão, como Aderbal Freire-Filho, Luís Artur Nunes, José Ronaldo Faleiro, Candido Damm, Leonardo Neto, Antônio Hohlfeldt, Haydée Porto, Abrão Slavutzky, Ana Cláudia Munari e Raquel Iantas. Também está publicado no livro o texto do espetáculo solo “Eu é Nós”, com dramaturgia e atuação de Suzana Saldanha, além de 65 fotografias que ilustram momentos importantes da carreira da atriz. As fotos da capa e da contracapa são de Gilberto Perin.

No texto de apresentação, o ator, diretor e professor José Ronaldo Faleiro a descreve – a pessoa e a atriz, inseparáveis: “Suzana múltipla, plurifacetada, nuançada, matizada como a vida, inteira em seu viver, com o “Coração depurado”: a pessoa na atriz/a atriz na pessoa, atenta ao momento ao que ocorre no palco e na plateia, na vida.”

Solo Eu é nós

A inquietação de uma atriz que vive a efervescência da história da dramaturgia brasileira traz ao público um espetáculo contemporâneo, leve, sensível e bem-humorado. Pelas mãos de Suzana Saldanha, nasceu o texto de auto-ficção “Eu é Nós”, o qual conduz o espectador por histórias de amizade, amor e arte, contrapondo a sensação de desamparo, temática central da obra.

Suzana teve como gatilho para o projeto, o livro “Quem pensas tu que eu sou?”, de Abrão Slavutzky, mas foi da mescla de cartas, fotografias e histórias – que versam com a realidade e o faz de conta -, que resultou esse espetáculo pós-moderno, repleto de elementos atemporais e vivências da própria atriz.

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