Sábado, 18 de maio de 2024

TCU usa fake news para “sigilo” de voos da FAB

Liderado pelo ministro Bruno Dantas, o Tribunal de Contas da União (TCU) fez vergonha “autorizando” o que não pode, o “sigilo” sobre uso de jatos da FAB, ignorando lei federal e o princípio da transparência. Além de abdicar do papel fiscalizador, o TCU extrapolou suas prerrogativas para alterar a legislação, alegando uma mentira: supostos “riscos à segurança” das autoridades. Se resta decência aos interessados, eles próprios deveriam desautorizar e exonerar o gesto de bajulação do TCU.

Único risco
A censura do TCU tenta esconder voos já realizados, mostrando que a alegação é falsa. O único “risco” é flagrar uso abusivo de jatos da FAB.

Retrocesso
Sem ter a prerrogativa, o TCU fez interpretação criativa da Lei de Acesso à Informação (LAI), levando o País a retroceder no controle de regalias.

Botão do pânico
Parece ter provocado pânico entre usuários de jatinhos da FAB auditoria que a deputada Bia Kicis (PL-DF) pediu sobre uso abusivo da mordomia.

Os ‘eleitos’
Pela lei, são autorizados a usar aeronaves da FAB os presidentes dos Poderes e ministros, mas exceções foram abertas a membros do STF.

Ministro do Trabalho coleciona afirmações tolas
A inesgotável capacidade do ministro Luiz Marinho (Trabalho) de dizer bobagens garantiu a ele o troféu “Idiotice da Semana” com a lorota de que o MST põe comida na mesa do brasileiro e não o agronegócio, que alimenta mais de 1,5 bilhão em todo o mundo. Uma das figuras mais atrasadas do atual governo, Marinho demonstra dificuldade de entender o papel da tecnologia na geração de oportunidades de trabalho, como Uber, e propôs projeto desastroso de “regulamentação” dos aplicativos.

Ficou para trás
O atraso do ministro do Trabalho é motivo de piada até entre petistas de São Bernardo (SP), base eleitoral que o tem derrotado a cada eleição.

Não sabe o que faz
Agora, Marinho quer regulamentar a inteligência artificial, sem fazer ideia do que se trata. O senador Ciro Nogueira (PP-PI) tem ideia melhor.

Burrice artificial
“Deviam regulamentar a burrice artificial, que usa o artifício da regulamentação a favor do atraso e contra o Brasil”, disse Ciro Nogueira.

Seria só loucura?
Recordista em afirmações sem pé e nem cabeça, Silvio Almeida (Direitos Humanos), que no Carnaval sambou ao lado de figuras ligadas a essa área, disse que saidinha de bandidos “fortalece o crime”.

Fora da casinha
“Em plena catástrofe vivida pelos gaúchos, falar em futebol é a prova da sua total irresponsabilidade”, disse deputado Sanderson (PL-RS). Para ele, o petista “está totalmente dissociado da realidade brasileira”.

Macêdo salvou
Em vez de terceirizar a responsabilidade pelo fiasco de 1º de Maio a Márcio Macêdo (Secretaria Geral), Lula deveria homenagear o ministro, que não escolheu fazer o ato na Avenida Paulista, onde as comparações com as multidões de apoio a Bolsonaro seriam ainda mais humilhantes.

Não sabe o que faz
Com primarismo constrangedor, Lula disse no 1º de Maio que, “em nome do emprego”, não haverá desoneração da folha. Nem se dá conta de que a medida extinguirá centenas de milhares de postos de trabalho.

Docilidade é fraqueza
O sempre dócil presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, virou motivo de chacota no Planalto, que vazou a fofoca de que ele se queixou a Lula por não haver recebido “nem mensagem de whatsapp” informando que haveria recurso à parceria do STF para anular a lei da desoneração.

História que se repete
As hostilidades a judeus, nos protestos contra o governo de Israel, fazem lembrar a caçada nazista que resultou no holocausto. Nos EUA, alunos reconhecidos como judeus são atacados, impedidos de assistir aulas.

Reajuste
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciou o novo salário-mínimo do estado, R$1.640, valor 16% superior ao salário-mínimo nacional. A proposta será votada na Assembleia.

Longe do Planalto
Está marcada para a terça (7), às 10h, reunião do presidente da Câmara, Arthur Lira, com deputados da Frente Evangélica para discutir imunidade parlamentar e proibição de pregações em presídios, entre outros temas.

Pensando bem…
…se tudo é política, nada é político.

PODER SEM PUDOR
Lei de palanque
Candidato a prefeito de Catolé do Rocha (PB) nos anos 1960, Benedito Alves Fernandes, o Biu Fernandes, encerrou a campanha usando a famosa expressão do Direito: “Dura Lex Sed Lex” (“A Lei é dura, mas é a Lei”). Como o povão não entendeu, Biu resolveu traduzir a frase: “Lutarei até morrer!”. Depois deputado estadual pelo DEM, hoje União Brasil, Biu deve ter lido que, quando se trata de punir poderosos, como diria Fernando Sabino, a expressão mais adequada é “dura lex sed latex” (a lei é dura, mas estica).

Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos

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