Livro, CD e radioteatro ao vivo antecipam as comemorações dos 70 anos da Casa do Artista Riograndense

Nesta sexta-feira, a partir das 15h, o tradicional sarau da Casa do Artista Riograndense lança o livro “Memória Viva do Radioteatro em Porto Alegre: Um Abrigo de Muitas histórias”. Com autoria da museóloga Carla Menegaz, a publicação inclui um CD com peças de radioteatro dos moradores e artistas veteranos do rádio gaúcho, sob produção do músico Marcelo Delacroix.

A iniciativa foi viabilizada por recursos do Fumproarte (Fundo Municipal de Apoio à Produção Artística e Cultural), da Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre.

A autora se baseou em documentos, fotografias antigas, recortes de jornais e revistas, além de depoimentos de personagens que fizeram parte da trajetória da Casa. “Este é um registro inicial, um fragmento cuja divulgação fortalece e dá impulso à criação de um memorial que ajude a preservar e dar visibilidade a esse abrigo de muitas histórias”, ressalta Carla.

O evento terá apresentação de radioteatro ao vivo pelos artistas que participaram do CD. A entrada é franca mas a entidade aceita doações de alimentos, produtos de higiene pessoal e limpeza doméstica.

Uma cota de livros será destinada a entidades culturais do Rio Grande do Sul e os demais exemplares serão vendidos por R$ 30 (inclusive no evento), a fim de contemplar uma das finalidades do projeto: gerar renda para a Casa do Artista, localizada na rua Anchieta nº 280 (bairro Glória). Mais informações pelo e-mail radioteatrocasadoartista@gmail.com

Trajetória

Fundada em 23 de abril de 1949 pelo radialista, músico e joalheiro Antônio “Piratíni” Amabile (1906-1953), a Casa do Artista Riograndense é uma entidade não governamental, assistencial e sem fins lucrativos, qualificada como de utilidade pública municipal e estadual. O seu estatuto social prevê como finalidade proporcionar, de forma gratuita, abrigo, alimentação e atividades de lazer e cultura para artistas com mais de 60 anos em situação financeira instável.