Quinta-feira, 28 de março de 2024

Bolsonaro sinaliza prorrogação do auxílio emergencial

O presidente Jair Bolsonaro sinalizou nesta segunda-feira (18) que o governo deve prorrogar mais uma vez o auxílio emergencial. Bolsonaro afirmou que pretende resolver a questão nesta semana, e disse em seguida que “está batido o martelo no seu valor”.

“Se Deus quiser, nós resolveremos nessa semana a extensão do auxílio emergencial. Como deveremos resolver também nessa semana a questão do preço do diesel”, disse Bolsonaro, durante evento em São Roque de Minas (MG).

De acordo com o presidente, houve uma reunião sobre o assunto no fim de semana com os ministros Paulo Guedes (Economia), João Roma (Cidadania) e Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência), além do presidente da Caixa, Pedro Guimarães.

“A questão do auxílio emergencial, que está batido o martelo no seu valor, juntamente com Paulo Guedes no dia de sábado último, juntamente com João Roma, ministro que está do meu lado, Onyx Lorenzoni, o Pedro da Caixa entre outros, é um valor para dar dignidade a esses necessitados”, afirmou o presidente.

A última parcela do auxílio emergencial está programada para ser paga neste mês. Auxiliares próximos a Bolsonaro avaliam prorrogar o programa até janeiro de 2023 apenas para beneficiários do Bolsa Família, que representam 14,6 milhões de famílias brasileiras.

A ideia é estipular o pagamento de cerca de R$ 250 mensais de forma cumulativa aos valores que essas pessoas já recebem pelo programa social, por pelo menos um ano.

Hoje, o valor médio do Bolsa Família é de R$ 189. Seria um pagamento, portanto, de cerca de R$ 440. Isso é superior aos valores pagos hoje pelo auxílio emergencial (R$ 150, R$ 250 e R$ 375).

A Caixa começou a pagar nesta segunda a sétima e última parcela do auxilio emergencial para os beneficiários do Bolsa Família.

Também nesta segunda, a Caixa liberou os saques em dinheiro e transferências da sexta parcela do auxílio para os trabalhadores que não fazem parte do Bolsa Família, nascidos em outubro e novembro.

Em paralelo, o governo planeja o Auxílio Brasil, programa que vai substituir o Bolsa Família. Em entrevista à TV Brasil exibida no domingo, João Roma afirmou que o programa vai pagar R$ 300 por mês.

Emergência

O auxílio emergencial foi um benefício instituído no Brasil pela Lei de nº 13.982/2020, que previu o repasse de 600 reais mensais (inicialmente por três meses) a trabalhadores informais e de baixa renda, microempreendedores individuais e também contribuintes individuais do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O objetivo do auxílio foi mitigar os impactos econômicos causados pela pandemia de covid no Brasil.

No ano de 2020, o auxílio começou a ser pago no mês de abril, no valor de R$ 600,00 (seiscentos reais), e foi até o mês de dezembro. O valor estimado empreendido pelo Governo para o pagamento do auxílio naquele ano foi de R$ 322 bilhões. Em 2021, o benefício foi prorrogado inicialmente com 4 parcelas e estendido posteriormente para 7 depósitos. Os valores são de R$150 para solteiros, R$250 para famílias e R$375 para mães solteiras.

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