Quinta-feira, 28 de março de 2024

Candidatura de Moro pode virar o ‘caixão’ da 3ª via

A provável candidatura do ex-ministro Sérgio Moro a presidente, de acordo com as pesquisas, deve tirar votos do ex-chefe Jair Bolsonaro, mas pode ganhar o significado de “caixão fúnebre” para as possibilidades de candidatura da chamada “terceira via”. A expectativa, de acordo com as projeções dos pesquisadores, é que Moro pode chegar a 10% do total de votos do primeiro turno, à frente dos candidatos de terceira via, o que os inviabilizaria, garantindo 2º turno polarizado entre Lula e Bolsonaro.

Candidato de sonho
Como Moro deve dificultar a vida da terceira via, curiosamente, ele se vê, sem querer, como o “adversário de sonho” dos líderes das pesquisas.

Linha auxiliar
Ele se vê no dilema de mobilizar bolsonaristas arrependidos, mas vê-los retornando no apoio ao presidente contra Lula, no 2º turno.

Mico em construção
Moro talvez fosse imbatível se, aliado de Bolsonaro, fosse seu candidato contra Lula. Mas, com o presidente na disputa, seu projeto pode “micar”.

Reencontro inevitável
O ministro Fabio Faria (Comunicações) acha que, com a polarização, os eleitores que se afastem de Bolsonaro no 1º turno votarão nele no 2º.

Em dia de intolerância, Unicamp cassa Passarinho
A Unicamp “cassou” o título de Doutor Honoris Causa concedido em 1973 ao então ministro da Educação Jarbas Passarinho. O ato de intolerância, de 28 setembro, ignora a História. A esquerdopatia não sabe que, em ambiente desfavorável, ele foi aberto ao diálogo e, enfrentando resistências ideológicas, defendeu e manteve a liberdade de cátedra, foi contra às punições do decreto 477 nas universidades e promoveu a reforma do 1º e 2º graus. A decisão ordinária, porém, não o torna menor.

Títulos de sobra
Um dos poucos brasileiros que dedicaram toda vida à Educação, Jarbas Passarinho é reconhecido por outros 17 títulos de Doutor Honoris Causa.

Um alfabetizador
Um dos legados mais importantes de Passarinho no MEC foi a retomada do Mobral, o mais arrojado programa de alfabetização de sempre.

Sem defesa
A covardia, reveladora de intolerância na Unicamp, ocorre meio século depois e sem chance de defesa do “réu”, falecido em 2016 aos 96 anos.

Hipocrisia lacradora
A pandemia de hipocrisia segue imparável. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, liberou o Carnaval “sem distanciamento”, mas mantém em vigor o “passaporte vacinal”, que macaqueou de outros países.

Essas pesquisas…
As manifestações de sábado (2) reuniram menos pessoas do que os atos de apoio a Bolsonaro, dia 7. Seis mil pessoas na Av. Paulista foram um fiasco. E colocam sob suspeita de manipulação as pesquisas para 2022.

Próximos capítulos
Foi remarcada para esta quarta (6) a sessão do Conselho de Ética da Câmara que vai analisar o processo contra o deputado Luis Miranda (DEM-DF), acusado de má-fé ao denunciar um esquema inexistente.

Ritmo brasileiro
Nos primeiros três dias de outubro, autoridades de saúde de todo o País aplicaram cerca de 3,5 milhões de doses de vacinas. Só na sexta-feira (1) foram mais de 2,01 milhões de vacinas.

300 milhões de doses
Até o fim desta semana, o Ministério da Saúde deve atingir a marca das 300 milhões de doses de vacinas contra a Covid disponibilizadas aos governos estaduais e municipais para aplicação.

Média mundial
Com 7,1 mil em todo o planeta, o mundo está no menor nível médio de mortes por Covid-19 desde novembro de 2020. Esse número está em queda constante desde 15 de setembro.

Constituição, 33
Há 33 anos, em 5 de outubro de 1988, a Constituição Federal era promulgada após mais de 20 meses de discussões na Assembleia Constituinte. É a sétima Carta Magna do Brasil desde a Independência.

Auditar é possível
Na abertura do Ciclo de Transparência Democrática, com a divulgação do código fonte das urnas brasileiras, o secretário de Tecnologia a Informação do TSE, Júlio Valente, lembrou que haverá 26 oportunidades de auditoria do processo, urnas e software até a eleição de 2022.

Pensando bem…
… agora há vencedor na guerra dos protestos de rua.

PODER SEM PUDOR

Eles sempre se amaram
Lula e FHC trocam farpas de vez em quando, mas eles já se amaram. O petista não foi à posse de Fernando Henrique Cardoso como ministro das Relações Exteriores de Itamar Franco, no início de 1995, e se justificou assim, segundo contou na ocasião um velho amigo em comum, Francisco Weffort, fundador do PT e ex-ministro do governo tucano: “Quando você gosta muito de uma moça e ela se casa com outro, você não vai ao casamento. Mesmo quando o marido é um bom sujeito, como o Fernando Henrique…”

Com André Brito e Tiago Vasconcelos

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