Domingo, 26 de janeiro de 2025

Embaixada da Hungria no Brasil demite dois funcionários após vazamento de vídeos que mostram Bolsonaro hospedado

A Embaixada da Hungria no Brasil demitiu, nesta semana, dois funcionários brasileiros que prestavam serviços ao órgão.

Um dos atingidos trabalhava como secretário do embaixador da Hungria no Brasil, Miklós Halmai; o outro, como encarregado de manutenção geral. A embaixada não justificou formalmente as demissões.

Elas acontecem uma semana após o jornal americano “The New York Times” revelar, em reportagem, que o ex-presidente Jair Bolsonaro passou dois dias hospedado na embaixada em Brasília.

Poucos dias antes, o passaporte de Bolsonaro tinha sido apreendido pela Polícia Federal (PF) durante a operação sobre tentativa de golpe de Estado.

A reportagem exibiu vídeos do circuito interno da Embaixada da Hungria em Brasília que mostram Bolsonaro chegando e saindo do prédio. Esses vídeos não foram divulgados oficialmente pelo governo húngaro.

Os dois demitidos tinham acesso em tempo real ao sistema de vigilância. O material gravado ficava em uma sala que não era trancada. Entretanto, acesso às gravações exigia senha.

Pelo direito internacional, embaixadas são invioláveis pela polícia local. Ou seja: enquanto está numa embaixada de outro país, o cidadão não pode ser alvo de busca ou prisão por autoridades locais.

Além dos dois funcionários demitidos, outros cinco brasileiros trabalham na embaixada: um motorista, dois faxineiros e dois jardineiros.

 

 

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