Sexta-feira, 10 de maio de 2024

Entenda a diferença entre bulimia, anorexia e compulsão alimentar

Entenda quais são as diferenças entra os transtornos alimentares mais comuns como bulimia, anorexia e compulsão alimentar. A psicóloga clínica e integrante do Núcleo de Atenção aos Transtornos Alimentares (Nata) no RJ, Victoria Talbot, explicou um pouco sobre cada uma das patologias.

Anorexia nervosa

“Consiste em um medo mórbido de engordar, isso leva a pessoa a ter um comportamento extremamente restritivo, chegando a um peso e um Índice de Massa Corpórea (IMC) abaixo do considerado saudável para altura e idade da pessoa”.

Bulimia nervosa

“A gente vê um comportamento de restrição, seguido de um episódio de compulsão alimentar – que consiste em comer uma quantidade muito maior de alimentos que uma pessoa naquele mesmo contexto comeria. Seguido de um comportamento compensatório como vômitos, uso de laxantes, diuréticos e exercícios em excesso. Gera um sofrimento psicossocial”.

Compulsão alimentar

“É muito parecido com a bulimia, mas não tem o episódio compensatório. A pessoa tem o episódio de uma compulsão, gerando um sentimento de vergonha ou vergonha muito grande. No entanto, ela não purga. É importante falar também sobre o critério temporal. Uma pessoa que tem um episódio de compulsão, ela pode não ter o transtorno. Para fechar um critério, a gente precisa ter um episódio de compulsão por semana num período de três meses”.

Tratamento

Victoria Talbot afirmou ainda que todos os transtornos alimentares têm tratamento, que precisam ser realizados por uma equipe multidisciplinar. Além disso, a psicóloga informou que 80% dos transtornos são diagnosticados na adolescência.

“Existe tratamento, preferencialmente com uma equipe multidisciplinar especializada. A nutricionista entra com o tratamento nutricional, a psiquiatria com a parte dos psicofármacos e dando apoio à psicologia e a parte clínica que vai olhar para todo o quadro hormonal, de taxas importantes, eletrolíticas e até cardíacas desse indivíduo”, afirmou Talbot.

“Os estudos mostram que 80% deles se desenvolvem no período da adolescência, mas isso não descarta outras idades. Uma pessoa pode ter transtorno alimentar lá pelos 20, 30, 40 anos ou até mais”, completou a psicóloga.

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