Sexta-feira, 29 de março de 2024

O que são as dores inflamatórias

A dor inflamatória pode acontecer devido a diversas situações. Podemos associá-las ao estresse ou ansiedade. Como no caso da artrite e da fibromialgia. No caso do estresse e da ansiedade, podem fazer com que os músculos fiquem mais enrijecidos em várias partes do corpo, podendo a dor ser notada ao fim do dia no pescoço, ombros e costas.

Além disso, a depressão pode causar alterações na imunidade e em toda a parte endócrina e metabólica, abrindo portas para a entrada de diversas doenças. Assim, é recomendado descansar e, principalmente, praticar atividade física regular que promova sensação de bem-estar, como ioga, caminhadas, treinamento funcional ou dança.

Quando falamos em descansar, a posição inadequada na hora de dormir pode favorecer no dia seguinte o aparecimento de dores no corpo. Isso porque, dependendo da posição em que se dorme, poderá haver sobrecarga nas articulações, principalmente na coluna.

A qualidade do sono também pode favorecer o aparecimento de dores. Quando não dormimos bem, acordando várias vezes na mesma noite ou dormindo poucas horas, pode não haver tempo suficiente para que o ciclo de regeneração de energia do corpo seja concluído.

Outra grande possibilidade de dores difusas é a artrite. A artrite é uma inflamação da articulação que leva a dor, rigidez e dificuldade para movimentar as articulações envolvidas e que pode acometer pessoas de todas as idades, sendo mais frequente em pessoas com mais de 40 anos.

A artrite reumatoide e a artrite psoriática possuem grande influência nas dores difusas articulares. A reumatoide é inflamação contínua das articulações podendo evoluir para deformidades que limitam o paciente para a prática de atividades do cotidiano, ou mesmo atingir órgãos como coração, pele, olhos, pulmões e vasos sanguíneos. Já a psoriática é um tipo de artrite crônica que atinge as articulações de pessoas com psoríase, doença que causa lesões avermelhadas e escamosas na pele, principalmente nos joelhos, cotovelos e couro cabeludo.

Estima-se que no Brasil 15% a 20% das pessoas com psoríase podem sentir dor e inflamação nas articulações. Tanto a artrite reumatoide quanto a psoriática são doenças autoimunes, isto é, uma condição em que o sistema imunológico (que normalmente defende o nosso organismo contra infecções) ataca as articulações do próprio corpo. Portanto, nas duas as articulações ficam doloridas, inchadas e quentes ao toque.

Já a fibromialgia é caracterizada pela presença de dores em alguns pontos específicos do corpo, que dá uma impressão de que se tem dor no corpo todo. Quem sofre com essa patologia ainda enfrenta outros contratempos decorrentes da doença, como irritabilidade, fadiga, dores de cabeça, humor deprimido, desânimo e sono não reparador.

Essas dores costumam ser piores durante a manhã e atingem, especialmente, as mulheres. Mas homens, pessoas idosas, crianças e adolescentes também podem ter a doença. Geralmente, as sensações dolorosas são descritas como pontadas, impressão de peso ou rigidez.

Na suspeita de fibromialgia e artrite reumatoide ou psoriatica, um reumatologista é o mais indicado para a confirmação ou exclusão do diagnóstico.

Deve-se evitar a automedicação com anti-inflamatórios ou analgésicos e buscar tratamento. A terapia manual oferece grandes benefícios no tratamento da dor e profissionais como o osteopata, quiropraxista e fisioterapeuta podem ajudar. Também é aconselhável a prática regular de atividades físicas, sob orientação do educador físico.

Prática de exercícios

Os exercícios, por exemplo, são grandes aliados do paciente. Tanto que se exercitar é a principal recomendação médica para o tratamento de dores difusas. Não há uma recomendação específica sobre o tipo de atividade: a opção varia de acordo com os sintomas e preferências de cada um.

O ideal é testar várias modalidades até encontrar uma que realmente ajude – e que dê prazer, claro. Além de diminuir a dor, o exercício melhora quadros de depressão, ansiedade, sono e fadiga.

A terapia manual promove benefícios desde a prevenção até o tratamento da dor crônica já instalada. Utiliza técnicas terapêuticas que, aplicadas sobre os tecidos conjuntivo, ósseo, muscular e nervoso, favorecem reações fisiológicas e promovem a redução da dor e outros benefícios como melhorar o aporte sanguíneo e relaxamento da musculatura.

Outro fator preponderante na contribuição para reduzir o quadro álgico é o entendimento da dor crônica. É importante lembrar que o trabalho multidisciplinar, ou seja, profissionais de duas ou mais áreas trabalhando juntos, trazem um benefício muito maior para o paciente.

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Filipe Guerrero Gracia – Osteopata DO MRO Br

Filipe Guerrero Gracia – Osteopata DO MRO Br

 

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