Sábado, 25 de janeiro de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 11 de outubro de 2023
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o líder da oposição, Benny Gantz, anunciaram nesta quarta-feira (11) um governo de emergência de coalizão que passará a governar o país durante os conflitos com o Hamas.
Netanyahu disse ainda que formou um gabinete de guerra.
“Depois de uma reunião (…) realizada hoje, ambos concordaram em estabelecer um governo de emergência e um gabinete de guerra”, informaram os dois líderes, em um comunicado conjunto.
Gantz é um dos principais adversários político de Netanyahu, que, antes da guerra Hamas x Israel enfrentava a pior crise política de sua carreira, e uma das mais complexas da história de Israel.
Outro forte opositor de Netanhyahu, o centrista Yair Lapid, não integra o novo governo, mas estará no gabinete de guerra, segundo o premiê.
O governo não aprovará nenhuma lei nem tomará nenhuma decisão que não diga respeito à condução da guerra, segundo o anúncio.
Gaza
A única central elétrica da Faixa de Gaza parou de funcionar depois de ficar sem combustível, disse à CNN o chefe da autoridade energética do território palestino, Galal Ismail, nesta quarta.
“Gaza está atualmente sem energia”, disse Ismail.
Os cidadãos podem utilizar geradores de energia para obter eletricidade, disse Ismail, mas com um bloqueio em todos os lados da fronteira, o combustível necessário para o funcionamento dos geradores está acabando.
Na segunda-feira (9), o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, ordenou um “cerco completo” a Gaza, dizendo que iria suspender o fornecimento de eletricidade, alimentos, água e combustível ao enclave palestimo após o ataque do Hamas.
Gaza é um dos locais mais densamente povoados do planeta, onde vivem cerca de 2 milhões de pessoas numa área de pouco mais de 360 quilômetros quadrados.
A Agência das Nações Unidas de Assistência e Obras disse que foi forçada a fechar todos os 14 centros de distribuição de alimentos em Gaza e “como resultado, meio milhão de pessoas deixaram de receber ajuda alimentar vital”.
Mais de metade da sua população vive na pobreza e sofre de insegurança alimentar, com quase 80% da sua população dependendo da assistência humanitária.